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Mostrando postagens de novembro, 2022

PUBLICIDADE: MULTIMODALIDADE, INTERTEXTUALIDADE E PERSUASÃO EM UM TEXTO AUDIOVISUAL

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O termo publicidade, segundo os estudos de Santos e Cândido (2017) originou-se da palavra  publicus  (em latim) e sua significação está voltada ao fato de expor algo publicamente, podendo ser desde fatos, ideologias, valores, à exibição de um produto. Ainda de acordo com os referidos autores (2017), publicidade refere-se também à “difusão de uma ideia que, através de algum meio de comunicação, busca influenciar alguém a comprar algum produto ou serviço, criando nesse alguém o sentimento de desejo pelo que é anunciado. Ela pode ser definida como a promoção de ideias, produtos e/ou serviços, anunciada por um ser identificado, com um público-alvo definido, e visando o lucro” (SANTOS E CÂNDIDO, 2017, pág. 4), evidenciando a relevância desse meio de informação para a atualidade, principalmente no que diz respeito às grandes empresas. Sant'Anna et al. (2013) corrobora ao confirmar que “sem publicidade não teria sido possível o surgimento dos nossos grandes mercados de cons...

Análise da propaganda “Fast food and Children [Powerful] Advertisement” de acordo a abordagem de Tellis (2004)

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            Alguns pesquisadores focaram em pesquisar os elementos persuasivos que compõe uma publicidade, dentre eles, destacamos Tellis (2004) que visualizou três desses componentes que podem ser identificados também como atos retóricos, visto que o autor (2004) se apoiava em estudos, partindo do Modelo de Probabilidade de Elaboração de Cacioppo e Petty em 1985. Nesse viés, Tellis (2004) ressalta os seguintes aspectos: argumentos ( logos ), endossantes ( ethos ) e emoção ( phatos ). O primeiro deles (argumento/ logos ), “envolve a rota central da persuasão. Ele convence um espectador de uma mensagem apelando para a razão e confiando em evidências. O argumento prossegue na suposição de que há evidência objetiva. Os espectadores, especialmente se tiverem opiniões ou preferências contrárias à mensagem, provavelmente responderão com contra-argumentos” (TELLIS, 2004, p. 151). Dessa forma, há duas possibilidades de uma empresa fazer uso desse mecanismo, is...

A emoção na publicidade segundo os estudos de Tellis (2004)

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No capítulo “Emoção na Publicidade”, Tellis (2004) aprofunda a discussão iniciada no capítulo anterior, que sugere o uso da emoção como um meio eficaz e poderoso de persuasão. Entretanto, neste capítulo, o autor (2004) aborda mais enfaticamente o conceito de emoção, o seu funcionamento em relação à lógica, os modos pelos quais a emoção é empregada no convencimento dos espectadores, o funcionamento das emoções, assim como as vantagens e desvantagens das emoções. Além disso, Tellis (2004) contextualiza a discussão por meio de exemplos de variados anúncios que trazem consigo aspectos discutidos no capítulo. Inicialmente, o autor afirma que os pesquisadores da publicidade não enfocavam as emoções em seus estudos devido a uma crença de que a eficácia dos anúncios estava relacionada ao uso de argumentos fortes, ignorando o papel das emoções.  De acordo com o capítulo, somente na última década os pesquisadores voltaram o olhar para o papel relevante da emoção no cenário da publicidad...